sexta-feira, 28 de setembro de 2012

PetDica: Cachorro não precisa de agasalho

 Uma boa dica de leitura para aqueles que cobrem os seus bichinhos das patas à cabeça! Saiu no Saúde:

Cachorro não precisa de agasalho (link)

Gorro, casaquinho e, não raro, cachecol e meias! Se você acha que cobrir seu bicho das patas à cabeça vai protegê-lo do frio, saiba que, além de deixá-lo desconfortável, isso pode ser um perigo e tantopor Elaine Moraes
design GIOVANNI TINTI

Chega o frio. E aí, com a melhor das intenções ou, vamos ser francos, por puro exibicionismo, você resolve vestir o seu cão com roupas para dias de temperatura mínima, como se ele já não fosse munido por natureza de pelagem, curta ou longa, não importa. Antes de montar um guarda-roupa completo para o seu bicho passear nesta estação, alto lá. Bom senso, por favor, até por questões de saúde.


De acordo com Mario Marcondes, diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo, muita gente peca pelo exagero quando resolve encapotar o pobre animal e faz de um passeio com o cachorro um desfile de modelitos fashion. Além de inútil, tanta roupa pode botar o cão em risco, alerta o veterinário. O cachecol, por exemplo, às vezes provoca acidentes quando ele, tentando se desvencilhar da peça, acaba se enforcando.


Cães de pelagem longa definitivamente não precisam de roupa nenhuma, por mais frio que esteja o clima. Os que estão acima do peso, mesmo que sejam de uma raça de pelagem curta, também não. A própria gordura corporal já os deixa aquecidos, justifica o veterinário José Manuel Mourino, da Clínica Pet Place, em São Paulo. Se você teimar em agasalhar seu pet peludo ou gordo, só vai contribuir para uma bela hipertermia, quando a temperatura do corpo sobe além da conta.


As raças de pelo curto até podem aderir à moda, desde que você note que, de fato, seu cachorro sente frio (veja os sinais abaixo). No caso, escolha uma única peça e muito importante também observe se ela não tolhe os movimentos. Aliás, o ideal é que o animal seja acostumado à novidade aos poucos. E, se perceber que não quer mesmo saber de sair vestido, o melhor é não insistir. Para alguns, o contato do tecido com o corpo pode provocar um coça-coça sem fim e até mesmo uma doença de pele, se houver predisposição. O que tem que prevalecer sempre é o conforto, conclui Mourino.


NÃO INVENTE MODA
Tecidos sintéticos e de lã costumam causar alergias. Prefira os de algodão ou malha macia.

Sapatos? Nem pensar! Além de incômodos, fazem o cão perder o tato, que no caso é sentido principalmente por meio das patas.

Se o bicho é gordinho ou tem pelos longos, deixe as roupas de lado e, no máximo, providencie um edredom ou travesseiro, só para dar aconchego na hora da soneca em noites mais frias.


DOIS SINAIS DE FRIO
1. Ele tem ataques de tremedeira.
2. As orelhas e as patas ficam bem mais frias do que o normal.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

PetNotícia: Pets ganham hospital de luxo com UTI a R$ 2.500 por dia em São Paulo

Notícia fresquinha da Folha de São Paulo:


Pets ganham hospital de luxo com UTI a R$ 2.500 por dia em São Paulo (link)

JAIRO MARQUES
DE SÃO PAULO


Tem aparelho de tomografia de R$ 500 mil, UTI totalmente equipada e com médico à disposição 24 horas, pronto-socorro, centro cirúrgico, cinco salas de atendimento, diagnósticos por imagem computadorizada, esteira aquática para fisioterapia.
Tudo isso, porém, não é em uma nova unidade de um hospital de grife para gente. É para pets cujos donos podem pagar R$ 248 pela consulta em um "clínico geral" ou em uma das dez especialidades médicas no mais novo hospital veterinário de São Paulo, aberto há dez dias, na zona oeste da cidade.
O investimento no local foi de R$ 10 milhões e envolve mais cinco filiais de alto padrão que vão ser construídas nos próximos três anos.

Hospital de luxo para Pets


A cadela Rita, da raça Sharpei, recebe tratamento na UTI em hospital veterinário no Pacaembu
Moacyr Lopes Junior/Folhapress
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O dia de internação custa R$ 700. Caso seja preciso usar a UTI, o valor salta para R$ 2.500. A sessão de fisioterapia sai por R$ 108, mas antes é preciso uma consulta de avaliação: R$ 148.
Os preços são semelhantes aos cobrados por bons profissionais para humanos.
A empresária Flávia Goffi Ozório não reclama de ter que pagar cerca de R$ 15 mil pelos cuidados com a yorkshire Bia, 3, que passou por uma cirurgia na perninha direita e terá de ficar internada.
"Esse conforto oferecido aqui é maravilhoso. É uma tranquilidade. Ela não sabe falar o que sente, então, a tecnologia ajuda no diagnóstico, é ótimo. A Bia é como se fosse minha filha. Tudo com ela é bem gasto", declara.

CHOFER

"Calma, calma. Vai passar logo e não vai doer. Estou aqui com você", diz Jeova Lopes ao cãozinho Bob, 8.
Ele é motorista da família do lhasa e o levou para uma aplicação de colírio com um oftalmologista do hospital, que também tem oncologista, dermatologista, cardiologista e outros especialistas.
Outra que chegou apenas com o chofer foi Nala, uma golden que teve de passar por uma ultrassonografia. Está com gravidez psicológica.
"Tudo que se espera da medicina humana é possível encontrar aqui, mas para os animais. O atendimento é global, por isso os valores podem parecer um pouco maior", diz Carla Alice Bern, sócia-proprietária do Pet Care Pacaembu.
Também sócio-proprietário, o empresário Marcelo Berger espera que, em seis meses, o hospital esteja faturando entre R$ 800 mil e R$ 1 milhão por mês. Ele não gosta de usar o termo "luxo" para tratar do negócio.
"Não queremos ser um centro de atendimento elitista. Queremos ser um centro de excelência", diz.
A pedagoga Fernanda Mauro "pensou muito" antes de gastar os R$ 3.000, divididos em três cheques, para o procedimento ortopédico realizado em Scott, 5, um bernesse bonachão.
"Quando você vê seu cachorro sofrendo, sua família sofrendo por causa dele, você fica sem ação. Sei que há pessoas que não têm nem acesso a médico, mas se tenho o animal, tenho de cuidar dele da melhor maneira possível", afirma.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

PetDica: Quer adotar um novo cão? Saiba como fazer para adaptá-lo ao novo lar

 Matéria muito legal publicada no R7.


Quer adotar um novo cão? Saiba como fazer para adaptá-lo ao novo lar. (link)

Especialista em comportamento animal dá dicas de como receber seu novo amigo
Do R7


ChayReprodução/Sarita Dal Pozzo
Chayene, SRD de aproximadamente quatro anos, há um mês ganhou um novo lar

Se você é daquelas pessoas que não podem ver a foto de um bichinho para adoção que já quer levá-lo para casa, parabéns! Você é uma pessoa de coração nobre,mas saiba que, para receber seu novo amigo, alguns cuidados são necessários, principalmente se já houver um cão na sua casa.

Antes de qualquer coisa, é preciso saber se o seu cão é sociável com outros animais, como ele interage.

No caso de um idoso, só pegue outro animal se ele estiver bem de saúde, para não causar estresse demais ao seu velho amigo. Adotar um filhote, nessas condições, não é recomendável, um cão idoso precisa de todo cuidado e atenção.

Após decidir pela adoção e escolher o seu candidato a novo pet, faça alguns encontros com os cães antes de levá-lo definitivamente para casa. O ideal é que isso ocorra num ambiente neutro, para que seu cão não se sinta ameaçado ou invadido. Neste caso ele pode reagir muito mal.


A seguir, a especialista em comportamento animal Yara Hirano, dá algumas dicas de como deve ser esta aproximação:

— Lembre-se, ambiente neutro, o ideal é fazer numa praça ou parque em horário mais tranquilo sem muito movimento.

Yara explica ainda que esta é apenas uma das formas de apresentação, e que este processo requer paciência e pode levar algum tempo, dependendo do estado de cada cão. É desaconselhável apresentá-los se houver sinais de ansiedade ou agressividade.
Agora, se todas as etapas forem bem sucedidas, boa sorte e seja feliz com seu novo amigo.

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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Parque Bom pra Cachorro: Parque da Aclimação / SP

 Dica do blog Amo Cachorros:

Parque da Aclimação (Zona Sul)
Sobre o parque: O Parque da Aclimação era chamado de "Jardim da Aclimação", pois o local servia para "aclimatação" temporária do gado trazido da Holanda. Em 1939, o parque passou a ser chamado de "Parque da Aclimação".
Área: O parque tem uma área de 118.787 m2 com um lago de 33.380 m2.
Cachorros: Para circular com o seu cachorro é necessário o uso da guia. O parque conta com bebedouros especiais para os cachorros e um ambiente agradável para o seu peludo brincar e conhecer novos "AUmigos".
Funcionamento: O parque funciona diariamente das 6h às 20h.
Endereço: Rua Muniz de Souza, 1119 - Aclimação (Veja no mapa)

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quarta-feira, 19 de setembro de 2012

PetDica: Piscina liberada para cachorro

 Bem legal essa dica publicada no blog do Estadão:


Piscina liberada para cachorro (link)

POR MARCELA RODRIGUES SILVA


Há 1 ano e 6 meses, A beagle Kika em de 2 anos, fazia sua primeira aula de natação. Era um dia quente de sol e, segura com um colete, Kika deu seu primeiro mergulho na piscina do Pet Hotel Dog Life, na Penha, zona leste. O exercício não era frescura de cadelinha de madame, mas uma recomendação veterinária. Kika estava acima do peso e, agitada, descontava tudo nos móveis da dona, a bancária Karina Capitani, de 30 anos. “Recorri à natação para ajudar na socialização dela, na saúde e também para ela brincar e gastar energia, já que, se fica à toa em casa, ela sempre apronta”, conta Karina.
As atividades de cães na água têm sido grandes aliadas quando o assunto é combater o sedentarismo. Segundo o veterinário João Carlos Colombo, do Pet Hotel Dog Life, a atividade beneficia o aparelho cardiorrespiratório, fortalece a musculatura e favorece o gasto de energia.
“Pelo impacto na água ser muito menor, o exercício também é indicado para animais com problemas nas articulações, entre outros, pois evita lesões e impactos nas articulações. E ainda é divertido para o pet”, explica.


A beagle Kika em em aula de natação (Foto: Divulgação/Pet Dog Life)


E Karina já até calcula os benefícios no comportamento da cadela Kika. “Ela nada como um peixinho. Nos dias de natação, fica muito calma. Ela chega em casa, faz suas necessidades e logo vai dormir, de tão cansada”, conta.
No Dog Life é usada uma piscina de 10 metros de comprimento e profundidade de até 60 centímetros de água, com rampas para facilitar o acesso dos cães, nas primeiras aulas. No início, o cão conhece a piscina ainda vazia, só depois a água é introduzida. Depois da fase de adaptação, os cães são conduzidos para uma piscina maior. “Uma das técnicas que utilizamos para garantir uma aula tranquila é carregar o cão com colete salva-vidas em nossos braços e, com o corpo submerso, aos poucos soltarmos o animal, sem traumas”, esclarece.
Adestradora da Equipe da Cão Cidadão, Cassia Rabelo Cardoso dos Santos explica que, para facilitar a adaptação do pet na água, o dono sempre deve acompanhá-lo no primeiro dia. Além disso, normalmente os treinadores lançam mão de ferramentas para acalmá-los. “Se o cão gosta muito de um brinquedo ou petisco, incentivá-lo a entrar na água com eles facilita o processo de adaptação, já que associará o momento a algo positivo.”
Segundo Colombo, a frequência das atividades deve ser de no máximo três vezes por semana e não é aconselhável a permanência do animal por mais de duas horas na piscina. “Se a água for clorada, o cuidado deve ser ainda maior, já que a substância danifica a pelagem do cão. Nesse caso, é necessário dar um banho no pet logo após a natação e secar bem a pelagem em seguida, para evitar infecções”, explica.
Sem trauma na água
Segundo Cassia, os cães são animais que se adaptam facilmente às brincadeiras no meio aquático, sobretudo os das raças labrador, golden retriever e cocker spaniel. “O cão d’água português e o terra-nova são as que nadam melhor e, inclusive, são usados como cão salva-vidas.”
No entanto, como não se trata de um comportamento intrínseco à espécie, não basta empurrá-los diretamente na piscina. E pior: pode traumatizar. “Não se deve jogar o cão na água, achando que ele irá gostar da experiência. Ele pode ficar traumatizado ao se ver sem apoio para as patas, além da angústia da dificuldade para respirar”, alerta.
Cássia indica observar o cão individualmente, para saber se ele pode ou não ser considerado apto ou ter interesse nessa prática. De preferência, ela alerta, antes de colocá-lo na aula, leve-o ao veterinário, para certificar-se de que está tudo certo com sua saúde.

LIBERE SUA PISCINA:

>> Antes de matriculá-lo na aula de natação, leve-o ao veterinário
> > A primeira aula deve ser
acompanhada pelo dono
> > Jamais jogue o cão na água, pois isso poderá traumatizá-lo
> > Para facilitar a adaptação na água, coloque brinquedos e petiscos, para o animal se distrair e brincar
> > Ensine-o a sair da piscina para não haver risco de afogamento


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terça-feira, 18 de setembro de 2012

PetDica: Check up anual: animais também precisam fazer!

 Saiu no portal R7:


Check up anual: animais também precisam fazer! (link)

Exames previnem aparecimento de doenças e garantem velhice tranquila
Do R7

om o aumento da expectativa de vida dos animais domésticos ao longo dos anos, juntamente com os avanços da medicina veterinária, os exames de rotina que previnem doenças e garantem uma velhice mais tranquila se fazem necessários, agora também para os pets. Confira no vídeo a reportagem.


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PetNotícia: Ter um animal de estimação traz alegria, qualidade de vida e saúde

 Notícia fresquinha do UOL:


Ter um animal de estimação traz alegria, qualidade de vida e saúde (link)

Carla Uerlings
Do UOL, em São Paulo

Shutterstock
Para os humanos, a relação com seus animais de estimação é como um resgate da natureza
 Para os humanos, a relação com seus animais de estimação é como um resgate da natureza
Um casamento pode se desfazer em pouco tempo. Já a relação entre um humano e seu bicho de estimação, quase sempre, cumpre o “até que a morte os separe”.  É assim há pelo menos 10 mil anos, desde que o homem domesticou cão e gato.  Aos poucos, tornaram-se companheiros inseparáveis e essa relação foi evoluindo ao longo do tempo.

Filmes como “Marley e Eu” e “Para sempre ao seu lado”, que mostram o relacionamento entre os humanos e seus animais de estimação, não só foram sucesso de bilheteria como levaram plateias às lágrimas.

Hoje, pesquisas e estudos em todo o mundo demonstram que a convivência com os animais traz tranquilidade e bem-estar às pessoas.  Alexandre Rossi, especialista em comportamento animal e atualmente com o programa “Missão Pet” no canal a cabo Nat Geo, vivencia de perto essa interação benéfica.

“Quando levamos cães em locais com pessoas doentes, em especial crianças, e  idosos, constatamos a alegria que trazem. A relação é muito diferente se há apenas humanos nas visitas”, relata Rossi.

O zootecnista lembra-se, em especial, de um golden retriever. “Era muito interessante, porque ele sempre dava carinho e atenção à criança que mais parecia triste. Ficava do lado e, aos poucos, ela começava a brincar.”

Uma extensão de si mesmo


Detento convive com gato em penitenciária dos Estados Unidos; segundo pesquisas, os felinos ajudam a trazer o lado sensível destes homens
Rossi explica que, ao contrário dos visitantes que se comovem com as histórias e muitas vezes não conseguem dar força às crianças e velhinhos, os cães trazem leveza ao ambiente.  “Eles brincam, fazem algo engraçado e proporcionam momentos de muita descontração.”

Para quem perdeu a capacidade de se locomover, por acidente ou até mesmo pela idade avançada, estar perto de um animal é se realizar através dele. “Quando essa pessoa vê um cachorro brincando e correndo como louco, é como se fosse uma extensão dele”, analisa Rossi.

Além disso, para quem quer emagrecer, ter um cão é uma excelente pedida. Isso porque é necessário fazer passeios diários, assim, sem perceber, a pessoa está se exercitando. Sem contar que, no caminho, vai fazendo amizades e conhecendo gente nova.

Relacionamento saudável

Que conviver com animais desde cedo faz bem à saúde, proporcionando o aparecimento de anticorpos e, deste modo, evitando futuras alergias, já está comprovado cientificamente.  

Agora, estudos já demonstraram que o contato com os animais aumenta a produção de endorfina no organismo, o hormônio que causa prazer e sensação de bem-estar. Além disso, o convívio com um cão ou gato diminui a pressão sanguínea, os níveis de colesterol e do estresse e também reduz o risco de problemas cardiovasculares.

Nos Estados Unidos, cachorros e gatos têm sido usados em prisões como forma de melhorar o clima interno. Em uma penitenciária feminina de Bedford Hills, as detentas ajudam a adestrar filhotes de labradores e golden retrievers. Após um ano, eles são doados a pessoas com deficiência físicas ou com estresse pós-traumático, como ex-veteranos de guerra.

Em prisões de vários Estados, graças a parcerias com abrigos de animais, gatos que estavam prestes a serem sacrificados são enviados para que os prisioneiros cuidem deles. Muitos destes, no corredor da morte. Para as autoridades locais, os gatos trazem o lado sensível daqueles homens, como se fossem crianças. Além disso, a presença dos felinos alivia a raiva e tira o estresse e a agressividade destes condenados.  


Cuide bem de seu pet

Alexandre Rossi dá dicas de como ter uma relação equilibrada com seu bichinho:
Não mime seu cão ou gato. Isso não é saudável nem para o animal, nem para você. Contrariado, ele pode ter atitudes agressivas
Não facilite a vida de seu pet. Ele precisa preservar os instintos. Faço-o farejar o que quer, use brinquedos que soltem a ração aos poucos
Caminhe, brinque com bolinha, faça com que ele se exercite. Isso é fundamental para a saúde dos animais
Se você tem um cão, leve-o para passear, assim ele mantém contato com outros de sua raça
Lembrem-se de que os animais, assim como os humanos, gostam de atenção e carinho

Resgate da natureza

Segundo a Abinpet  (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação),  até o fim do ano, teremos 37,1 milhões de cachorros e 21,4 milhões de gatos espalhados pelo país.  É só andar pelas ruas ou visitar casas e apartamentos para confirmar esses números.

Essa grande quantidade de pets na vida das pessoas talvez seja a busca de algo que se perdeu com a vida corrida e estressante.  “Hoje, vivemos em um mundo com aspecto artificial, rodeado de tecnologia e praticamente sem natureza por perto. A relação com os animais é uma forma de resgatar esse contato. É a ligação do ser humano com algo mais natural”, explica Carlos C. Alberts, professor de zoologia da UNESP no campus de Assis.

Muitas vezes as pessoas estão cansadas de interagir umas com as outras e elegem os animais para ter uma relação mais estável e até prazerosa. “Os animais têm um comportamento automático. Quando percebem que outro é mais forte, eles se submetem. Aí não há conflito e a relação torna-se mais fácil”, comenta o professor Alberts.

E não deixa de ser muito prazeroso chegar em casa e ser recebido com lambidas e pulos dos cães ou daquele entrelace dançante entre as pernas que só os gatos sabem fazer.


Percepção que ajuda e salva

Além de proporcionar bem-estar psicológico, os animais também podem ajudar os seres humanos de formas surpreendentes. Pesquisas comprovaram que cães ajudam a detectar cânceres precoces. Por seu olfato apurado, os cachorros descobrem a doença pelo cheiro alterado das pessoas que apenas eles conseguem sentir.

Mas os felinos não ficam atrás. O professor Alberts relata a história de um homem de 60 anos que descobriu estar com um tumor graças a seu gato. De uma hora para a outra, o animal começou a colocar a patinha próxima ao peito do dono e a miar sem parar. Fez isso várias vezes, sempre no mesmo lugar.  “A pessoa ficou cismada, procurou um médico e recebeu o diagnóstico de um tumor que começava a se formar.”

Já especialistas do Centro de Pesquisa do Hospital de Brest, na França, comprovaram que crianças autistas que passaram a ter um cão ou um gato, quando já tinham mais de cinco anos de idade, têm mais chance de apresentar melhora no relacionamento com outras pessoas se comparadas a outras que já nasceram em lares com a presença algum bicho ou que passaram a vida sem conviver com um.

Lorcan Dillon, um garoto inglês de sete anos, diagnosticado como portador de mutismo seletivo ainda aos três anos de idade, começou a se relacionar melhor com outras pessoas após ganhar uma gata. Sua mãe conta que ele costuma dizer à gata “Eu te amo, Jessy”, fora que a felina participa com ele de atividades e o ajuda a ter mais autoconfiança.

Também não é incomum vermos casos de animais que alertaram seus tutores em casos de incêndios e até em terremotos e tsunamis, como os do Japão. E, assim, conseguiram salvar suas vidas.

Letícia Cristina de Souza Teixeira, aos quatro anos, e sua gata Marie "Cristina" em sua casa, em São Bernardo do Campo (SP), em foto de setembro de 2009. A menina que nasceu com hidrocefalia e faz fisioterapia desde os 4 meses de idade passou a ser mais persistente no tratamento depois que ganhou o bichinho de estimação



Você é gateiro ou cachorreiro?



Você já parou para pensar por que gosta mais de cachorro ou gato? Por que se identifica mais com Garfield ou Odie?
Segundo o professor Carlos C. Alberts, a diferença de comportamento dos dois animais pode explicar essa preferência. “O cachorro vê o ser humano como um líder. Em uma matilha, todos os cães querem agradar o líder, o veneram e são condicionados a ele”, comenta. Geralmente, uma pessoa que não se incomode com essa relação de dependência, se dará melhor com um cão.
Um gato visualiza o dono mais como uma mãe ou irmão mais velho. “Sua célula social é a família. Ele é amoroso, mas faz o que quer, tem certa independência”, explica o professor. Nesse caso, alguém que tenha as mesmas características escolherá um felino.



Cão de morador de rua leva facada para defender o dono de ladrão


Pessoas que circulam pelo bairro da Saúde, em São Paulo, se comovem com a relação de Sebastião Palermo e seus cães, Fred (à direita) e Diana. Morador de rua há 20 anos, Sebastião considera os animais como sua família.
O sentimento de fidelidade e amor pode ser traduzido pela atitude de Fred, que levou uma facada só para defender o dono de um ladrão. “Estava dormindo em frente a uma loja e um homem veio me roubar. O Fred percebeu, foi em cima dele e acabou levando a facada”, relembra.
O cachorro foi ajudado por moradores do local e, após passar por cirurgia, está bem. Sebastião cuida dele desde quando era filhotinho. “O Fred é filho da Diana. Eles são fundamentais na minha vida. Não sei o que seria de mim sem os dois”


          

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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

PetDica: Sorvetes especiais e outras táticas aliviam o calor dos cachorros no verão

 Essa matéria já saiu há algum tempo, mas como em várias regiões do Brasil o calor está intenso, é bem legal dar uma lida! Saiu no UOL:

Sorvetes especiais e outras táticas aliviam o calor dos cachorros no verão (link)

  Quando a fêmea Pipoca, filhote de pastor alemão de oito meses, recebe seu pote de água em dias quentes, não tem dúvida: bate a pata na vasilha e espalha o líquido fresquinho pelo chão. “Depois, deita em cima. Ela faz isso sempre”, comenta a dona, a jornalista Paula Prado. Os cachorros têm suas técnicas -instintivas ou um tanto mais elaboradas, como a de Pipoca- para tentar se refrescar no verão. Os humanos também usam algumas táticas para ajudar, como sorvetes especiais para bichos.
“Nessa época, é comum diminuir o apetite dos cães e aumentar a ingestão de água”, explica o veterinário Daniel Lima. No caso dos donos que costumam inventar artimanhas para auxiliar seus animais de estimação, é importante colocar sempre a saúde do bichinho em primeiro lugar. Oferecer sorvete normal pode não ser uma boa ideia.
“O produto contém açúcar, lactose e gordura, e pode causar vômito e diarreia, especialmente se o animal não estiver acostumado”, comenta Daniel. Pensando nisso, as irmãs Thais e Juliana Mucher, ambas veterinárias e donas de yorkshires, desenvolveram um sorvete especial para cães, o Icepet. “Foi pelos nossos cachorros mesmo, que sempre gostaram de sorvete. Como não faz bem, resolvemos criar um que não fizesse mal”, lembra Thais.
A guloseima vem nos sabores bacon, creme, menta, chocolate e morango (o preferido da cachorrada), e foi desenvolvido para os bichinhos. Daniel alerta, porém, que esse e outros petiscos não devem jamais substituir as refeições normais. “Ele deve ser dado em quantidade pequena para não prejudicar a alimentação regular. E não pode ser oferecido para cachorros diabéticos ou com alergia a lactose”. Caso o cachorro tenha qualquer restrição alimentar, o ideal é consultar antes o veterinário.

Prepare em casa uma receita de sorvete para cachorros

Cozinhe por 20 minutos na panela de pressão meio quilo de carcaça ou partes de frango, uma colher de chá rasa de sal, dois talos de salsão, meia cebola e um litro de água. Coe o caldo e leve para geladeira por uma hora. Depois desse tempo, a gordura do alimento ficará na superfície. Retire com uma colher e coloque o caldo restante em forminhas de gelo. Espere congelar e ofereça ao animal. O truque vai ajudá-lo a manter a temperatura corporal mais baixa.
Receita de Marcelo Quinzani, diretor do hospital veterinário Pet Care

Sombra, fruta e água fresca

Marcelo Quinzani, diretor do hospital veterinário Pet Care, sugere algumas outras técnicas para aplacar o calor dos animais. “Podemos fazer ‘sorvete para cães’ com caldo de carne ou legumes (veja quadro ao lado) ou mesmo oferecer a maioria das frutas da estação, como melancia, melão, uvas, maçãs, peras ou mamão, sempre observando se não causa nenhum efeito colateral para o animal como diarreia, vômitos ou gases.”
Sempre vale, é claro, o bom senso: a porção deve ser proporcional ao tamanho do animal, sem que ele perca a fome ou deixe de comer o volume de ração indicada para a idade dele. “Frutas ácidas e gordurosas devem ser evitadas”, completa Daniel.
Como em épocas mais quentes o apetite dos cães costuma diminuir, o veterinário recomenda também dividir a ração diária em porções menores e oferecer um pouco de cada vez ao animal, ao longo do dia. “Assim, não sobrecarrega o estômago. Manter a água fresquinha e colocar alguns cubos de gelo também pode ajudar”, aconselha.
A sombra, no entanto, é a maior aliada dos bichinhos. Evite passeios em locais quentes ou nos horários de pico, e mantenha-o em ambiente com proteção do sol e ventilado. Se for passear de carro, viagens muito longas não são recomendadas, muito menos deixar o animal dentro do carro.
Em dias de chuva, é importante também evitar contato com enchente e águas paradas, devido à possibilidade de contato com urina de rato, que transmite leptospirose.

Divulgação
  • Gelos "com sabor" ajudam animais de estimação
Tosa adequada

Os cachorros sofrerão mais no verão se estiverem com a pelagem muito densa -inclusive com pulgas, que podem proliferar em ambientes úmidos e quentes. “Tanto para mantê-los mais frescos como para controle de pulgas e problemas de pele, recomendamos a tosa mais baixa”, argumenta Marcelo.
Diferentemente de seus donos, os cachorros não transpiram pela pele. “A troca de calor se dá pela boca. Por isso, eles estão sempre ofegantes no verão”, explica Daniel. O pelo, que funciona como um isolante térmico, mantém a temperatura do corpo dos cães a uma média de 39,5 graus, um pouco acima da temperatura ambiente média.

Cuidado com a hipertermia

Como a área corporal que os cachorros possuem para transpirar é pequena em relação ao tamanho do corpo, eles correm o risco de hipertermia. São as condições ambientais áridas, com excesso de calor ou umidade, que podem levar ao superaquecimento dos animais.
“Cães submetidos a condições como passeios em horas quentes do dia, exercícios vigorosos ou ambientes fechados como carros com restrição de água podem desenvolver o problema”, comenta Marcelo.

Divulgação
  • Os cachorros têm suas técnicas para se refrescar
A respiração é a forma mais eficiente que os cachorros possuem de perder calor, e contam com a caixa craniana como “aparelho refrigerador”. Cachorros de focinho curto têm ainda mais dificuldade nesse processo, pelo pouco espaço que possuem, explica o veterinário: “cães braquicéfalos como das raças buldogue, boxer, pug, lhasa apso, shih tzu e boston terrier estão mais suscetíveis, pois anatomicamente já são desfavorecidos”. Segundo Daniel, cachorros de raças típicas de habitats mais frios, como husky siberiano e akita inu, também sofrem mais nessa época do ano.
Além de problemas respiratórios e taquicardia, a hipertermia pode até mesmo levar o animal à morte. Por isso, os donos devem ter cuidado dobrado com as condições de sombra e ventilação dos ambientes pelos quais o animal circula nos dias mais quentes, evitar exposição excessiva ao sol e calor e manter a tosa em dia. “Evite sair para passear com o cachorro logo após a refeição também”, acrescenta Daniel.

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domingo, 16 de setembro de 2012

PetNotícia: Cãezinhos viajam com luxo e conforto com uma passagem de quase R$ 3.300

 Saiu no portal 180 Graus:


Cãezinhos viajam com luxo e conforto com uma passagem de quase R$ 3.300 (link)

Na aeronave especial, é oferecido aos pets champagne francês, revistas, música e filmes

  Agora os cãezinhos podem viajar de primeira classe e ao lado de seus donos. Basta que eles paguem uma passagem aérea no valor de quase R$ 3.300.
Perto de seus donos, os animais ficam muito mais tranquilos e confiantes durante toda a viagem. Além do conforto de ter uma poltrona grande só para eles, o avião especial é cheio de mimos.
Na aeronave especial, é oferecido aos pets champagne francês, revistas, música e uma variedade de filmes. Que luxo!
Quem reportou tudo isso foi um jornalista da agência The Grosby Group. Ele viajou ao lado do cão Dylan. O animal pertence a uma nova geração de pets mimados, que em vez de serem confinados em jaulas juntamente com a carga, se sentam em suas próprias poltronas de couro na cabine ao lado dos donos.
O serviço superexclusivo está sendo oferecido na Europa por Victor, uma empresa de jatinhos fretados.
O serviço não é barato. É cobrado pelo cachorro o mesmo que paga um humano, já que o animal usufruirá dos mesmos serviços que qualquer outra pessoa. Os bichinhos adoram subir e descer a rampa de entrada e saída do avião - ao menos é o que narra o repórter.

A dona de Dylan, Isabelle Frank, explicou que optou pelo serviço, pois já teve uma situação traumática para ela e seu cachorrinho quando o pet precisou viajar no compartimento de carga de uma aeronave. Como férias sem o bicho não valeria a pena, em sua opinião, ela percebeu que abrir a carteira era a solução.


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sábado, 15 de setembro de 2012

PetNotícia: Cães e eleições

 Em época de eleição, é sempre importante estar de olhos abertos! Bem legal a matéria publicada no Vida de Cão do Yahoo:

Cães e eleições (link)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

PetDica: Para viajar de avião com o cão: Cuidados e Preparativos

 Depois de uma notícia triste de mais uma cachorrinha desaparecida durante uma viagem de avião, não custa nada prestar atenção as dicas dadas no blog do Dr. Pet:


Para viajar de avião com o cão: Cuidados e Preparativos (link)

Por Equipe Cão Cidadão
cao viajem 1024x680 Para viajar de avião com o cão: Cuidados e Preparativos
Este é um assunto que gera muitas dúvidas. Primeiramente, existem diversas regras a serem seguidas, dependendo do destino de sua viajem e das regras da companhia aérea que você pretende utilizar. Vamos focar, aqui, os cuidados e preparativos referentes ao bem estar do cão. Mas antes de fazer as malas, lembre-se de averiguar alguns detalhes importantes: alguns países têm regras rígidas com relação a hóspedes de quatro patas. O Reino Unido, por exemplo, exige que o animal fique de quarentena, seja microchipado e apresente o resultado de teste de anticorpos. Outros países não aceitam animais vindos do Brasil. Pesquise o assunto cuidadosamente para não ter surpresas desagradáveis.
Se o seu cão é de porte pequeno, você poderá dar preferência a vôos que permitam que o bicho viaje na cabine. Cães de porte maior provavelmente irão viajar em outro compartimento do avião, em uma caixa de transporte. Nos dois casos devemos realizar um treino para que o cão considere essa caixa um ambiente muito seguro e agradável.
O treino é muito interessante, pois consiste em resgatar o instinto de se entocar do animal. Criamos uma toca para ele, na qual ele deverá se sentir extremamente confortável. Trabalharemos de forma gradual. O primeiro passo visa apenas a entrar na caixa: podemos estimulá-lo com comida (jogar petiscos para ele busque lá dentro), colocando um pano ou cobertor que ele esteja familiarizado. Quando o cão adentra, pode-se acariciá-lo ou promover uma interação com seus brinquedos. Nunca force o animal a entrar na caixa, nem brigue com ele quando estiver lá dentro. Lembre-se: esse deve ser o lugar mais confortável e protegido possível na mente do animal.
Com essa dinâmica estabelecida, começa-se a pedir comandos de “fica” dentro da caixa (com a portinhola inicialmente aberta), graduamos de maneira que possamos inicialmente permanecer no cômodo olhando para o cão, depois sem que ele seja capaz de nos observar, até conseguirmos sair do cômodo e o cão continuar na caixa. É o momento, então, de começar a fechar a portinhola e prosseguir com o mesmo treino (nesse caso, como ele já esta habituado a permanecer na caixa, provavelmente não ficará estressado se fecharmos a portinha. No entanto, fazer isso de uma hora para outra pode trazer um grande desconforto e gerar ansiedade).
A caixa de transporte deve ter um tamanho suficiente para que o bicho possa se levantar e conseguir rodar, porém determinadas companhias irão determinar um tamanho especifico, pesquise isto. Lembrete: passeie com o cão para que faça suas necessidades antes da hora do embarque. O uso de sedativos e calmantes deve ser prescrito por um veterinário: há uma série de cuidados a serem tomados nesse caso. O efeito do sedativo em determinados cães pode ser o oposto do desejado: ao invés de relaxar, alguns medicamentos excitam o animal, o que pode ser extremamente perigoso.
Resumindo: informe-se a respeito de legislação para entrada de animais em outros países; pesquise diversas companhias aéreas e seus regulamentos; tenha um bom médico veterinário para orientação; e faça o treino recomendado. Considere a complexidade do caso e, se necessário, peça auxílio de um profissional. Tenha uma boa viajem!
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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

PetDica: Como usar corretamente a palavra NÃO

Saiu no blog do Dr.Pet e é bem interessante!


Como usar corretamente a palavra NÃO (link)

Por Equipe Cão Cidadão
apresentar caes a outros caes 300x214 Como usar corretamente a palavra NÃO
Muitos donos de cães nos relatam que seus pets não sabem o sentido da palavra "não". Inclusive, parecem até que entendem o contrário, pois mesmo ouvindo o "não" continuam fazendo o comportamento errado e, muitas vezes, ficam até mais entusiasmados depois de ouvir a bronca! Isso acontece pois realmente o cão não sabe o que o "não" quer dizer, porque não foram ensinados apropriadamente.
Como todo comando, o "não" também deve ser ensinado. Primeiramente, é importante entender o que essa palavra significa. Para muitos, é simplesmente uma bronca, uma palavra para sinalizar que o cão ficará de castigo se continuar tendo um comportamento errado. Mas o "não" deve passar a seguinte mensagem: "Você não vai conseguir o que você quer, portanto pare!". Como fazer o animal entender isso? Com o cão usando guia e coleira, você pode fazer um rápido treino, jogando um petisco no chão, fora do alcance do cachorro. Assim que ele tentar pegar a comida, e a guia esticar, diga "não"! – se assegurando que ele não conseguirá pegar o petisco. Desta forma, estamos mostrando, sem sustos, medo ou violência, o que o "não" significa: "Você não vai conseguir pegar o petisco". Repita o exercício algumas vezes, e lembre-se de recompensar o pet se ele não tentar mais pegar a comida do chão. Esse exercício pode ser repetido em outras situações, como ao passar por uma porta, por exemplo. Se seu cão sair em disparada, assim que a guia esticar fazendo com que ele não passe pela porta, fale o "não". Se ele não tentar passar, lembre-se de recompensá-lo! Frustrando as tentativas do animal de fazer algo errado, ensinamos limites de forma clara e gentil.
Agora seu pet já sabe o que significa o "não", seguem abaixo mais algumas dicas que ajudarão você e seu amigo a se entenderem melhor:
• O "não" deve ser dito antes de o cão realizar o comportamento errado, não depois que já fez. Por exemplo: não adianta dar a bronca depois que o cachorro já subiu no sofá, mas sim quando ele ainda está no chão, prestes a pular;
• Evite falar o "não" à toa. Um exemplo é quando estamos muito distantes de um cão para evitar um comportamento errado, e começamos a gritar "não!! não!!". Neste caso, é provável que o cãozinho nem relacione a sua bronca com o comportamento indesejado;
• Cuidado para não usar o nome do seu cão junto à bronca. "Totó, não!! Não, Totó!!!". Logo, ele irá associar que seu nome também tem uma característica punitiva, e poderá até evitar vir quando chamado, pois entende que fez algo errado;
• Lembre-se de que muitos cães têm comportamentos errados, pois só assim conseguem a atenção das pessoas. Um exemplo é o pet que percebe que, sempre ao pular no sofá, alguém aparece para dar um bronca e tirá-lo de lá. Se o cãozinho deseja interação, passará a repetir o comportamento errado, ignorando o não, pois conseguiu o que queria — a atenção de alguém. Por isso, além de ensinar o significado do "não", é ainda mais importante ensinar comandos e comportamentos substitutos, para que o cachorro chame atenção das pessoas e seja recompensado pelos comportamentos certos.
A metodologia do Adestramento Inteligente visa recompensar os comportamentos desejados para que eles ocorram com mais frequência, e impedir ou interromper os comportamentos errados, para que esses parem de acontecer. Nunca interrompa ou puna seu cão de forma brusca, violenta ou agressiva. Lembre-se de que, focar nas atitudes corretas é a melhor forma de ensinar comportamentos corretos e duradouros ao seu amigo de quatro patas!
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Texto: Juliana Yuri (Adestradora da Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido

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terça-feira, 11 de setembro de 2012

PetNotícia: Donos investem na alimentação vegetariana para os seus animais. Vale a pena?

Reportagem muito interessante! Saiu no R7:


Donos investem na alimentação vegetariana para os seus animais. Vale a pena? (link)

Descubra se esse tipo de dieta tão divulgada faz bem aos bichos de estimação
Do R7

Você, que é vegetariano, faz questão de impor essa mesma dieta ao seu bichinho de estimação?
Gosta de ver seus pets treinados para trocar a carne por legumes, frutas e verduras?
Mas será que esse tipo de alimentação, tão divulgada ultimamente, faz bem aos cães e gatos?
No vídeo abaixo, veterinários comentam essa nova moda e explicam se ela pode ou não ser mantida por quem quer uma dieta mais natural para o seu bichinho.
Assista abaixo.



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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

PetDica: Dicas para fotografar melhor seus animais de estimação

 Saiu no Techtudo:


Dicas para fotografar melhor seus animais de estimação (link) 

Se você tem um bichinho de estimação, certamente já tentou fotografá-lo e, ao fazer isso, percebeu que não é uma foto fácil de fazer. Saiba que até os fotógrafos profissionais levam certo tempo para conseguir a imagem que querem. No entanto, mesmo com câmeras simples, é possível ter bons resultados. Basta ficar atento ao animal e clicar no momento certo! Pensando nisso, daremos algumas dicas que vão ajudar bastante na hora da foto.
czarUse a curiosidade de um gato a seu favor (Foto: Isabela Catão)398754_246822145389319_181758725228995_624850_2043578902_nDeixe que o animal se acomode ao tecido escolhido (Foto: Isabela Catão)_MG_0303Em ambientes externos, deixe o animal sempre em destaque (Foto: Isabela Catão)_MG_0349Use petiscos como "isca" (Foto: Isabela Catão)387755_246821372056063_181758725228995_624829_871285069_nA rapidez é algo importante na hora da foto (Foto: Isabela Catão)407955_246821722056028_181758725228995_624841_484881413_nOpte por usar sempre a iluminação natural do ambiente (Foto: Isabela Catão)
Ao contrário do que muitos pensam, uma boa saída é escolher um dia nublado para fazer o ensaio com seu bichinho. Assim você terá uma iluminação sem grandes variações e ganhará mais liberdade para escolher o fundo, sem um sol forte em sua direção.
Em caso de fotos em local fechado, a sugestão é buscar um tecido neutro e adotá-lo como fundo da imagem. Neste caso, é importante primeiro acostumar o animal ao tecido, deixando-o à vontade. Já no caso de ambientes externos, procure deixar o animal em destaque, longe dos elementos em volta. Escolha algo simples e sem grande poluição visual, para que o bicho fique em destaque.
Uma dica é usar petiscos para ajudar a atrair a atenção do animal e incentivar que ele responda aos comandos dados. Separe alguns brinquedos que façam barulho, assim, quando quiser um olhar curioso, você pode usá-lo como “isca”. E, claro, não se esqueça de escovar a pelagem do animal e dar um bom banho nele antes da sessão.
Depois de todas as dicas essenciais para o ensaio do seu animal, finalmente chega a hora da foto. Lembre-se que quanto maior a velocidade do disparador da sua câmera, melhor. Em câmeras compactas, nas quais geralmente não é possível alterar a velocidade, você pode optar pela função “esportes” para não ter fotos borradas e conseguir congelar o momento.
No entanto, lembre-se também que quanto maior a velocidade, mais iluminado deve ser o ambiente (a velocidade do obturador nada mais é do que o tempo que a luz tem para ser captada), então diminua o diafragma em sua câmera e, se precisar, aumente o ISO.
O mais importante é ter paciência. Procure ficar no mesmo ângulo de visão do animal e deixe seu equipamento pronto para a foto, aguardando o momento certo do click. Às vezes isso pode durar horas ou segundos, esteja sempre alerta.
Evite usar flash. Procure sempre por iluminação natural, assim não correrá o risco dos olhos do animal saírem vermelhos.
Deixe o seu animal bem à vontade para não deixá-lo estressado, ou ele poderá não cooperar nas fotos. Aproveite as brincadeiras e capture momentos inusitados, assim suas imagens serão divertidas e originais.
Essas foram algumas dicas que podem te ajudar na hora da foto. Bons clicks!
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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

PetDica: Coleira não serve só para conduzir e enfeitar os cachorros

Saiu no jornal A Cidade:


Coleira não serve só para conduzir e enfeitar os cachorros (link)

Para cumprir sua função, acessório deve se adequar ao porte, à raça e ao comportamento

Valeska Mateus
A coleira da cadela Vida, da top Gisele Bundchen, ficou famosa pelos seus cristais swarovski. O acessório tornou-se um adereço que muitos donos até personalizam para seus cães. Mas, além da questão estética, a coleira precisa garantir conforto e segurança ao animal e às pessoas. Por isso, ao escolher o modelo é preciso levar em conta porte, raça e comportamento do animal.
"A coleira tem a função de conduzir o cão durante os passeios e restringir seu acesso a situações de perigo. A estética é secundária. O importante para o acessório é ser leve, resistente, confortável e seguro para o cão", ensina o adestrador André Barreto.
Para cães que não têm o hábito de puxar a coleira, um modelo apenas com a função de apoiar o animal é suficiente. "Na maioria dos casos uma guia e uma coleira de nylon leves, confortáveis e resistentes resolvem", fala Barreto.
Fábio Crestani Pereira, proprietário da Bichos e Caprichos, ressalta que a qualidade do material, das costuras e do fecho, bem como a forma de regular o tamanho da coleira também são itens importantes.
"O modelo deve respeitar a anatomia do cão, suas limitações físicas, precisa ser confortável, permitir fácil acesso para ele cheirar, movimentar-se e ter tamanho suficiente para evitar que haja tensão na guia ou coleira durante o seu uso", ressalta o adestrador.

A peitoral é a melhor opção para cães pequenos. "Mas como o peitoral estimula o cão a puxar, quanto maior ele for, maior será a dificuldade para conduzi-lo", alerta Barreto.
O principal risco da escolha errada é o animal conseguir escapar do acessório.  "A coleira de pescoço em raças muito pequenas pode sair do animal, principalmente se o ajuste não está adequado", cita Pereira.
Comportamento
Alguns modelos têm também a função educativa, como é o caso do "enforcador", que tem característica de treinamento. "Ajuda a treiná-lo até que se acostume a andar ao lado do dono", explica o empresário Pereira. É ideal, segundo ele, para raças como pitbull. "Se colocar uma peitoral, por exemplo, ficará puxando e o dono precisará colocar muita força para não ser arrastado pelo cão", acrescenta.
Os modelos de enforcadores de corda, nylon ou de couro ou os ajustáveis com limitador são melhores por serem mais confortáveis e seguros para o cão. "Mas quando não são utilizados corretamente, o cão se acostuma com o desconforto do enforcador e continua puxando a guia, sendo enforcado o tempo todo durante o passeio", alerta o adestrador André Barreto.
O adestrador comenta que, se usada de forma correta, a coleira será um acessório de contenção e treinamento. Mas só irá ajudar na mudança de comportamento do cão se ele aprender a respeitá-la, comportando-se melhor durante o seu uso. "Algumas teorias de que certos tipos de coleira deixarão o cão menos dominante e mais confiante são um exagero. O que muda o comportamento de um cão é o condicionamento não a coleira", opina.
Há modelos com funções específicas
Além dos modelos tradicionais, o mercado oferece até coleiras com GPS, para localizar animais fujões, e as antilatido, que são acionadas a partir da vibração das cordas vocais do animal. Quando ele late, a coleira emite uma correção sonora em uma intensidade que o incomoda. Mas o adestrador André Barreto tem ressalvas em relação a esses produtos. "Dependendo do modelo não indico, como coleiras que dão choque, por exemplo. Muitas vezes elas geram mais problemas comportamentais ao cão. As que espirram produtos nem sempre funcionam", justifica.
Segundo ele, no lugar de procurar soluções desse tipo, o dono deve, em primeiro lugar, checar se está suprindo as necessidades básicas do cão, como água, comida, atenção, carinho, companhia e atividades física e mental. "Se mesmo assim ele late em excesso, deve procurar um especialista com experiência em comportamento para auxiliar no treinamento", aconselha.
Já a Headcollar é uma coleira que envolve a cabeça e o focinho do cão, o que torna mais fácil sua condução sem machucar e nem enforcar. De acordo com Barreto é uma espécie de cabresto para cachorro. "Excelente opção para condução e controle de cães médios e grandes, principalmente para aqueles que puxam muito a guia ou com problemas de agressividade com pessoas ou animais. Facilita muito o controle do cão", afirma.
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terça-feira, 4 de setembro de 2012

PetNotícia: Os animais também sofrem com a depressão do fim das férias

Você sabia disso? Saoi no UOL.


Os animais também sofrem com a depressão do fim das férias (link)

PARIS, 30 Ago 2012 (AFP) -Com o fim das férias, acabam-se os passeios, as brincadeiras, as viagens ou o 'dolce far niente' e, como os humanos, a depressão desse período de diversão e descanso também atinge os animais.

Latidos, choro, sapatos e móveis roídos, lixo revirado e xixi no tapete são indícios que devem servir de alerta aos donos sobre o mal-estar de seu bichinho de estimação.

Segundo a especialista em comportamento animal, Aline Aublé, se um cachorro late sem parar e destrói os móveis da casa depois de ter passado férias com seu dono ou com um membro da família, isso quer dizer que ele está sofrendo da falta de companhia e está com depressão do fim das férias.

"Em cada volta das férias, minha gata, Katou, faz suas necessidades na minha cama durante dias", relata Philippe Uzan, dono de uma siamesa.

"Naná não quer comer e me está me ignorando", conta Monique Gastinel, falando de sua cachorra, um pastor alemão, que se comporta dessa maneira quando ela retoma o trabalho depois de várias semanas de férias na praia.

"Mas, por favor, não os castiguem!", pede a especialista. "Mexer com as coisas do dono é a forma do animal manter contato com ele", acrescenta. "No entanto, os donos devem acostumá-los a ficar sozinho de novo para evitar os latidos incessantes, a destruição e objetos e a falta de apetite", explica ainda.

Tanto como para os cães, como para os gatos, os profissionais aconselham que os animais sejam ocupados com jogos enquanto os donos estão no trabalho e as crianças na escola.

"Recomendo esconder brinquedos ou ossinhos em diferentes lugares da casa, pois assim os animais podem se manter ocupados uma boa parte do dia", aconselha, por sua vez, a veterinária Céline Moussour.

Restaurar rituais

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Segundo Moussour, para que o animal permaneça com um bom ânimo, é preciso restabelecer os antigos rituais ao menos uma semana antes do fim das férias.

"Os donos devem continuar passeando com seu cachorro de manhã e de noite, mas passeios mais curtos, e devem alimentá-los em horários regulares, como quando estão trabalhando", explica.

"Quando um gato volta de uma casa com jardim, é preciso deixá-lo dentro de casa durante dois ou três dias para que se acostume novamente ao território e não fuja", afirma a veterinária.

Como os humanos, os animais também comem em excesso durante as férias, e na volta devem restabelecer hábitos alimentares mais saudáveis.

"É preciso reequilibrar a alimentação dos gatos e principalmente dos cachorros", afirmam os especialistas.

No entanto, às vezes os transtornos de comportamento dos animais persistem e se tornam recorrentes.

"Se um animal se nega a comer durante vários dias e fica parado em sua casinha, padece de algo mais profundo que a simples depressão do fim das férias. Neste caso, é preciso consultar um especialistas", recomenda Céline Moussour.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

PetNotícia: Tucuruvi é 'o' bairro pet da zona norte de SP

 Olha aí! Saiu na Folha de São Paulo:


Tucuruvi é 'o' bairro pet da zona norte de SP (link)



Um condomínio com duas fileiras de casas, separadas por uma ruazinha vermelha, é uma espécie de microcosmos da zona norte. Pelo menos quando o assunto é pet.
Ali, junto com as 16 famílias vivem dez cachorros, sete gatos e uma calopsita.
A "soberania" canina faz sentido. Afinal, os cães são os bichos favoritos dos moradores da zona norte de São Paulo, segundo o Datafolha.
De acordo com a pesquisa, 57% dos entrevistados têm animais dentro de casa. Deste total, 44% são cães.
Há mais bicho na região: 14% dos moradores têm gato; 10%, aves e 3%, peixes.
Fabio Braga/Folhapress
A consultora Daniela Antoneli, 40, e sua filha Beatriz, 15, com suas duas cadelas, Kika e Nana
A consultora Daniela Antoneli, 40, e sua filha Beatriz, 15, com suas duas cadelas, Kika e Nana
Mas é no Tucuruvi, distrito do condomínio da ruazinha vermelha que abre esta reportagem, onde prevalece a preferência canina da zona norte: dos entrevistados, 62% afirmaram ter animal de estimação; destes, 53% são donos de cães.
"Sem exageros, minhas cachorrinhas fazem parte da nossa família", empolga-se a consultora empresarial Daniela de Souza, 40.
Há dois meses, a "família" de Daniela aumentou com a chegada de Nani.
Ela explica que o marido foi levar a "dona" da casa, a cadela Kika, de três anos e meio, para tomar banho no pet shop quando cruzou com Nani no caminho.
A cadelinha tinha sido abandonada numa casinha de papel, junto com quatro "irmãozinhos". O marido de Daniela, o cameraman Marcos, não titubeou.
"Na verdade, foi a Nani que nos escolheu", diz, emocionada, a filha de Daniela, a estudante Beatriz, 15.
No momento, a única descontente com a nova hóspede é Kika, que perdeu o título de rainha da casa. "Ela ainda não quer graça com a pequena", conta Daniela.
"É uma questão de tempo. Acho bom ela ir se acostumando, porque se aparecer outra criaturinha dessas no meu caminho, trago mais uma para casa", brinca.

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